terça-feira, 30 de abril de 2013

EUA gastou 200 milhões para promover golpe de estado em Cuba

Caricatura de líderes revolucionários em bar cubano | Foto: AP

Do Vermelho 

"Somente entre 1997 e 2012, Washington destinou mais de 200 milhões de dólares para programas subversivos contra Cuba", declarou Elizalde em uma conferência oferecida no Palácio das Nações, em Genebra.

A editora do site Cubadebate e autora de vários livros, entre eles "Clic Internet" e "Chávez Nuestro", lembrou que essa história de agressões não começou agora, mas no momento do triunfo da Revolução Cubana, em 1959.

"Cerca de 75% dos cubanos viveram sob uma política de bloqueio", lembrou a jornalista, acrescentando que além da guerra econômica, existem as campanhas midiáticas, os planos de desestabilização e os atentados terroristas.

Durante a conferência foi apresentada uma parte do documentário "As razões de Cuba", que denuncia o financiamento, a entrega de equipamentos e o apoio aberto de Washington aos contrarrevolucionários.

“São grupos com interesses sem expressão maior em Cuba e estão motivados pela necessidade de emigrar ou de obter determinadas regalias econômicas”, denunciou Elizalde.

Da conferência participaram membros do escritório do Alto Comisionado da ONU para os Direitos Humanos, das missões permanentes de numerosos países, assim como do movimento de solidariedade internacional a Cuba.

Também assistiram representantes de organizações não governamentais, entre eles a Associação Cubana das Nações Unidas, a União Nacional de Juristas e a Federação de Mulheres Cubanas.

A conferência foi realizada um dia antes do Exame Periódico Universal (EPU) de Cuba no Conselho de Direitos Humanos da ONU. O relatório que o país caribenho apresentará perante o EPU denuncia o incremento de fundos e meios por parte do governo estadunidense para a destruição da ordem constitucional legitimada pelo povo cubano.

Esse texto também revela os ataques promovidos, organizados ou financiados pelos Estados Unidos ou a partir de seu território, que incluem desde invasões até agressões biológicas, radiais e televisivas, planos de assassinato a seus principais dirigentes e sabotagens a diferentes setores.

Como resultado de 681 ações terroristas e uma invasão mercenária, todas comprovadas com documentação, Cuba sofreu a perda irreparável da vida de 3.478 mulheres, homens e crianças, enquanto outros 2.099 ficaram fisicamente deficientes.

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