Crédito: Célio Martins |
Por Célio Martins no Gazeto do Povo
Entrevista com Paul Torres Fernández, especialista em Avaliação da Qualidade da Educação do Instituto Central de Ciências Pedagógicas de Cuba.
As novas tecnologias ameaçam a educação cubana?
As crianças e adolescentes têm acesso a todo tipo de informação, de todas as partes do mundo, por distintas vias, celular, cabo. As ideologias chegam até aqui e influenciam. Por isso dizemos que a principal batalha é a batalha das ideias. Se outras lutas são difíceis, como no plano econômico e no plano social, mais difícil ainda é no plano ideológico. E essa é uma tarefa do sistema educacional.
A questão econômica não é a mais difícil?
Apesar de termos conquistado estabilidade política, seguridade, saúde e educação, no aspecto econômico há uma situação complexa, ainda mais em um momento de reordenamento da economia, em que existe um maior enfoque no desenvolvimento econômico não estatal. Com o aumento das atividades privadas se faz mais difícil a batalha ideológica.As crianças e adolescentes têm acesso a todo tipo de informação, de todas as partes do mundo, por distintas vias, celular, cabo. As ideologias chegam até aqui e influenciam. Por isso dizemos que a principal batalha é a batalha das ideias. Se outras lutas são difíceis, como no plano econômico e no plano social, mais difícil ainda é no plano ideológico. E essa é uma tarefa do sistema educacional.
A questão econômica não é a mais difícil?
O país não vai se fechar a essas tecnologias?
Temos de correr risco. Não podemos ficar fechados numa urna. O caminho é a consciência, a ideologia, através do debate. Depois do nível educacional que conquistamos, esse é o principal desafio do sistema. E o mais complexo.
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