A polêmica gerada pela disposição do governo de contratar
cerca de 6 mil médicos de Cuba para trabalhar na atenção primária à
saúde nas regiões mais carentes do país é estimulada, entre outras
razões, pela dúvida sobre a formação profissional deles. Mas o governo
cubano rebate as dúvidas com números. Em Cuba, há 25 faculdades de
medicina, todas públicas, e uma Escola Latino-Americana de Medicina, na
qual estudam estrangeiros de 113 países, inclusive do Brasil.
A duração do curso de medicina em Cuba, a exemplo do Brasil, é seis
anos em período integral, depois há mais três a quatro anos para
especialização. Pelas regras do Ministério da Educação de Cuba, apenas
os alunos que obtêm notas consideradas altas em uma espécie de
vestibular e ao longo do ensino secundário são aceitos nas faculdades de
medicina.
Médicos cubanos que atuam no Brasil contam que, em Cuba, o estudante
tem duas chances para ser aprovado em uma disciplina na faculdade: se
ele for reprovado, é automaticamente desligado do curso. Na primeira
etapa do curso, há aulas de biomédicas, ciências sociais,
morfofisiologia e interdisciplinaridade.
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