Fonte: RÁDIO HAVANA
A ELAM, Escola Latino-americana de Medicina, fundada há uma década em Cuba, é fonte de esperança para a população carente em muitas nações da América Latina e o Caribe que hoje recebem a atenção de jovens formados nesse centro universitário.
Os novos médicos voltam a seus países de origem com o propósito de trabalhar nos lugares mais afastados e nas comunidades de baixa renda, onde não existe uma infra-estrutura apropriada de saúde.
Os jovens, procedentes de famílias humildes, estudaram em Cuba graças a bolsas outorgadas pelo governo desta Ilha. Eles assumem uma visão da medicina baseada na solidariedade e o humanismo.
Na ELAM já receberam seus diplomas 8.000 novos profissionais da saúde, provenientes de 30 países. O centro surgiu por iniciativa do líder da Revolução cubana, Fidel Castro, ao ver os estragos do furacão Mitch na América Central e o Caribe em 1998.
O doutor Juan Carrizo, reitor da faculdade, disse que o programa de estudos está relacionado com os demais 22 centros universitários de Ciências Médicas do país.
Os benefícios no setor da saúde dos países envolvidos na iniciativa cubana são evidentes e reconhecidos pelas autoridades. A Nicarágua, por exemplo, ressaltou que a incorporação de médicos formados em Cuba constitui uma esperança e uma boa notícia para a população, que sofre graves problemas nessa área.
Na semana passada, a ministra de Saúde da Nicarágua, Sonia Castro, afirmou que os jovens médicos graduados este ano vão trabalhar no sistema de atenção primária, no seio da comunidade. Eles devem transmitir valores de conduta e hábitos saudáveis, num esforço nacional de promoção de saúde com ações de prevenção.
Os médicos formados na Escola Latino-americana de Medicina de Havana têm dado valiosos exemplos de solidariedade e humanismo. No Haiti prestam ajuda mais de 100 jovens de 17 nações que estudaram nessa faculdade cubana. Muitos deles diretamente na luta contra a epidemia de cólera.
A ELAM significa uma contribuição de Cuba à melhoria dos sistemas de saúde dos países beneficiados no programa. E para os jovens graduados, a possibilidade de materializar seus sonhos e de ajudar seus povos.
(M.J. Arce, 11 de julho)
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