A delegada cubana Nancy Madrigal chamou de hostil e ilegal o ato de Washington, o qual - segundo ela - dificulta severamente a cooperação multilateral prestada pelos organismos internacionais e pelo sistema das Nações Unidas.
Os serviços de saúde têm sido repetidamente alvo da política de agressão das administrações norteamericanas. Foto: Roberto Suárez |
Fonte: JUVENTUD REBELDE
Tradução: Michelli Zimmermann Souza
Genebra, 18 julho - Cuba denunciou mais uma vez a hostilidade do bloqueio dos EUA, especificamente referindo-se à apreensão de fundos destinados à luta contra a AIDS, tuberculose e malária.
Ao discursar nesta segunda-feira na reunião do Conselho Econômico e Social (ECOSOC) das Nações Unidas, dedicada ao debate sobre as atividades de desenvolvimento, a delegada cubana Nancy Madrigal destacou que desde o ano de 2002 o seu país conta com planos estratégicos quinquenais para prevenir e controlar o HIV, contidos nos Objetivos de Desenvolvimento do Milênio.
Também faz parte da Declaração de Compromisso sobre o HIV/AIDS, adotada na sessão especial da Assembléia Geral das Nações Unidas em 2001.
Infelizmente, nossos esforços neste domínio não escapam da política injusta de bloqueio contra Cuba, observou ela, desde o início de 2011 o Governo estadunidense apreendeu 4.207.000 dólares do financiamento do Fundo Mundial de Combate à aids, tuberculose e malária para três projetos de cooperação com o nosso país.
O relatório da Prensa Latina acrescenta que a representante cubana chamou de hostil e ilegal o ato de Washington, o qual - segundo ela - dificulta severamente a cooperação multilateral prestada pelos organismos internacionais e pelo sistema das Nações Unidas.
Embora a Oficina de Control de Activos Extranjeros (OFAC) estadunidense tenha autorizado a licença para projetos que o Fundo Mundial executa em Cuba, acreditamos que este feito confirma o agravamento das ações extraterritoriais do bloqueio, acrescentou a diplomata.
Madrigal ressaltou que os Governos são os responsáveis por determinar as prioridades e políticas nacionais de desenvolvimento, e considerou um erro que o representante de um dos programas decida pelos Governos nacionais quais são as prioridades de cada país.
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