60 anos da vitória cubana em Playa Girón; do duelo Kennedy X Castro: vitória do socialismo. Foto: Impera Productions |
Por Anjuli Tostes no Viomundo
Hoje completam-se 60 anos da vitória de Cuba contra a invasão financiada e executada pelos EUA em Playa Girón.
Em 17 de abril de 1961, um grupo de cerca de 1.500 dissidentes e mercenários recrutados, treinados e fortemente armados pelo governo estadunidense aportou em duas praias da Baía dos Porcos, Playa Larga e Girón.
Tropas cubanas, formadas por militares e civis, se mobilizaram para defender sua pátria esmagaram os invasores em menos de 72 horas. Os mercenários, por sua vez, não tiveram praticamente nenhum apoio do povo cubano.
O episódio entrou para a história como a primeira grande vitória militar contra o imperialismo norte-americano na América Latina, contrastando com os diversos governos que sucumbiram diante de golpes de estado articulados pelos EUA na região.
Uma pequena ilha derrotou a maior potência mundial, mostrando a força da Revolução Cubana.
O evento acabou gerando um efeito contrário ao almejado pelos EUA e serviu para consolidar o caráter socialista da revolução – proclamado dias antes, em 16.04, após uma série de atentados terroristas norte-americanos.
O povo cubano saiu deste importante episódio mais coeso em torno da revolução.
O que Che Guevara diz em uma carta a Kennedy, em agosto daquele ano, resume: “Obrigado por Playa Girón. Antes da invasão, a revolução era fraca. Agora está mais forte do que nunca”.
Cuba segue sendo um símbolo da luta e resistência contra o imperialismo e das conquistas sociais do socialismo.
Mesmo diante de um cruel embargo comercial, econômico e financeiro pela maior potência do mundo há 6 décadas, os avanços da Revolução Cubana são inegáveis.
Os indicadores em educação, saúde, expectativa de vida e segurança continuam sendo os mais altos da América Latina, com um IDH de dar inveja a muitos países considerados desenvolvidos.
Viva a Revolução Cubana!
Animação sobre a batalha de Girón:
Anjuli Tostes é advogada. Doutoranda em Direito e Economia na Universidade de Lisboa. Membro da Associação Brasileira de Juristas pela Democracia.
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