Por Umberto Martins, de Havana para o Vermelho
Ocorreu nesta quinta-feira (2), no Palácio das Convenções de Havana, o Encontro Internacional de Solidariedade a Cuba. Cerca de mil lideranças dos movimentos sociais, em sua maioria sindicalistas, provenientes de 73 países, participaram do evento que reiterou a solidariedade dos povos de todo o mundo com a Ilha e sua singular revolução socialista.
Os 33 oradores do ato enfatizaram em seus pronunciamentos a defesa dos princípios revolucionários, patrióticos e socialistas que orientam o governo cubano. Ao mesmo tempo, condenaram o bloqueio econômico imposto desde 1962 ao país pelos EUA, à margem da Organização das Nações Unidas (Onu) e do direito internacional; reclamaram a imediata libertação dos cinco cubanos encarcerados pelo império e também saudaram a revolução bolivariana em curso na Venezuela; renderam homenagens a Hugo Chávez e expressaram total apoio ao presidente venezuelano Nicólas Maduro.
Socialismo na ordem do dia
O presidente da Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil (CTB), Wagner Gomes, afirmou durante o encontro que a solidariedade ao povo e ao governo de Cuba traduz o sentimento internacionalista da classe trabalhadora não só da América Latina e Caribe como de todo o mundo.
Na opinião de Wagner Gomes “a crise mundial mostra que o capitalismo é um sistema em franca decadência, que não é capaz de contemplar os anseios dos povos por uma vida decente e igualitária. A crise recoloca na ordem do dia a propaganda e a luta pelo socialismo. A classe trabalhadora, castigada pelo desemprego, redução dos direitos e dos salários, bem como a precarização das relações entre capital e trabalho, não tem alternativa senão lutar com toda energia pela derrocada do capitalismo e construção de um novo sistema social, o socialismo.”
CTC
Muitos oradores também fizeram referências críticas à feroz ofensiva do capital contra o trabalho na Europa, sob a batuta do Fundo Monetário Internacional (FMI). Em alguns países do velho continente, como Espanha e Grécia, o desemprego castiga mais de um quarto da população economicamente ativa e metade dos jovens, a quem o capitalismo parece ter subtraído o futuro.
Realizado no dia seguinte ao Primeiro de Maio, que mobilizou mais de um milhão de cubanos na manhã de quarta-feira (1º), um belo espetáculo foi promovido pela Central dos Trabalhadores de Cuba (CTC), diante da Praça da Revolução, que completou 70 anos e realiza nesses dias o seu 20º Congresso.
Na opinião de Wagner Gomes “a crise mundial mostra que o capitalismo é um sistema em franca decadência, que não é capaz de contemplar os anseios dos povos por uma vida decente e igualitária. A crise recoloca na ordem do dia a propaganda e a luta pelo socialismo. A classe trabalhadora, castigada pelo desemprego, redução dos direitos e dos salários, bem como a precarização das relações entre capital e trabalho, não tem alternativa senão lutar com toda energia pela derrocada do capitalismo e construção de um novo sistema social, o socialismo.”
CTC
Muitos oradores também fizeram referências críticas à feroz ofensiva do capital contra o trabalho na Europa, sob a batuta do Fundo Monetário Internacional (FMI). Em alguns países do velho continente, como Espanha e Grécia, o desemprego castiga mais de um quarto da população economicamente ativa e metade dos jovens, a quem o capitalismo parece ter subtraído o futuro.
Realizado no dia seguinte ao Primeiro de Maio, que mobilizou mais de um milhão de cubanos na manhã de quarta-feira (1º), um belo espetáculo foi promovido pela Central dos Trabalhadores de Cuba (CTC), diante da Praça da Revolução, que completou 70 anos e realiza nesses dias o seu 20º Congresso.
Umberto Martins é jornalista da assessoria da presidência da CTB
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