Continente
Na Quebrada do Yuro,
Do lado austro do Bravo,
As lágrimas vertidas
Salgam o fino sangue
De nosso continente.
A lança do inimigo,
Este monstro potente,
Cega, corrói, encerra.
Prostra o resistente,
Em seu delírio vil.
Porém, aos braços dados
Soma-se mais de mil,
Que ouvem das montanhas,
O ressoar de um grito
Livre e combatente.
E o tiro queda contrito
E já não mata aquele
Que espalha e apanha
Em uma nova campanha
A luz sobreeminente.
Robson Luiz Ceron
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