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segunda-feira, 8 de outubro de 2012

Nossa pequena homenagem ao Che!



Continente 

Na Quebrada do Yuro,
Do lado austro do Bravo,
As lágrimas vertidas 
Salgam o fino sangue
De nosso continente.

A lança do inimigo,
Este monstro potente,
Cega, corrói, encerra.
Prostra o resistente, 
Em seu delírio vil. 

Porém, aos braços dados 
Soma-se mais de mil,
Que ouvem das montanhas,
O ressoar de um grito
Livre e combatente.

E o tiro queda contrito
E já não mata aquele
Que espalha e apanha
Em uma nova campanha
A luz sobreeminente.

Robson Luiz Ceron


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