Havana, 23 ago (Prensa Latina) A Federação de Mulheres Cubanas (FMC) completa hoje 51 anos com um olhar no potencializado setor privado urbano e rural com o propósito de manter sua contribuição ao desenvolvimento da nação caribenha.
Criada em 23 de agosto de 1960, a organização com mais de quatro milhões de membros lidera a batalha contra a discriminação feminina e é responsável pela presença das mulheres na sociedade com cotas elevadas de igualdade.
Para muitos as facilidades outorgadas em Cuba para o autoemprego, incluída a entrega de terras em usufruto, unida à experiência de representar 47 por cento dos ocupados no setor estatal lhe permitirão às mulheres ser determinantes no futuro próximo.
O membro do secretariado nacional da FMC Teresa Hernández disse recentemente que as novas facilidades no trabalho por conta própria permitirão às mulheres continuar suas contribuições ao desenvolvimento econômico e social do país.
Esse é só um mais das frentes no que podem penetrar, pois já são maioritárias em setores como educação, saúde e a ciência, graças a representar 66 por cento da força técnica do país, que em meio século formou mais de 1,1 milhões de universitários.
Ainda que sejam 40 por cento dos dirigentes, um desafio da organização para os próximos anos será o acesso aos mais altos cargos.
Constituir já 41,7 por cento dos membros do Comitê Central do Partido Comunista de Cuba constitui já um degrau importante conseguido, sem dúvida alguma a força de talento e não graças aos sistemas de quotas empregados em outros lares.
O aniversário, que celebrarão na cidade de Cárdenas, a mais de 130 quilômetros a leste de Havana, servirá para que possam ratificar seus compromissos com a Revolução e se traçar de passagem novos desafios.
Para a ocasião se apresentará um espetáculo artístico conformado integralmente por mulheres no que se percorrerão os principais momentos da história do movimento feminino em Cuba desde as lutas pela independência no século XIX até estes dias.
Seus 51 anos são uma oportunidade para impulsionar mudanças em seu funcionamento e identificar as necessidades das mulheres sem perder o rumo de ser vanguardista e transgressora de modelos sociais.
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