Por Mariana Serafini do Vermelho
A atividade realizada em parceria entre Brasil e Cuba tem como principal missão estreitar laços entre os países e fortalecer o processo de integração dos povos. Foz do Iguaçu, terra das Cataratas, região trinacional (Brasil, Argentina e Paraguai) e dona da maior usina hidrelétrica do mundo serve de palco para a convenção. O evento acontece entre os dias 13 e 15 de junho.
A atividade realizada em parceria entre Brasil e Cuba tem como principal missão estreitar laços entre os países e fortalecer o processo de integração dos povos. Foz do Iguaçu, terra das Cataratas, região trinacional (Brasil, Argentina e Paraguai) e dona da maior usina hidrelétrica do mundo serve de palco para a convenção. O evento acontece entre os dias 13 e 15 de junho.
Um dos destaques da manhã desta quinta-feira (13) foi a palestra
da presidenta do Conselho Mundial da Paz e do Cebrapaz, Socorro Gomes.
Ela discursou sobre a base naval de Guantânamo, território cubano
ocupado ilegalmente pelos Estados Unidos.
Socorro fez uma série de denúncias e ressaltou a importância da solidariedade entre os povos para a integração latino-americana e caribenha. “A base em Guantânamo tem dois objetivos claros: controle e vigilância”, segundo ela, atualmente os Estados Unidos tem cerca de mil bases militares espalhadas pelos oceanos e mares mundo a fora. E uma quantidade incontável de armamentos “inteligentes”, como mísseis e aviões não tripulados, por exemplo.
Aproximadamente 70% de todas as mercadorias que circulam no mundo, o fazem através dos mares, de tal forma que são controladas pelos Estados Unidos. Um país que, segundo a pacifista, está em decadência, mas ainda assim, longe de perder força bélica.
Em contrapartida, o povo cubano mantém sua soberania nacional sem grandes aparatos bélicos. Cuba enfrenta, diariamente, a maior potência militar do mundo, mesmo sem ter uma estrutura militar que sequer seja próxima à estadunidense. E ainda assim, é um país soberano que conta, atualmente, com o melhor sistema de saúde do mundo. “Cuba avançou em muitos setores de vida e hoje é desenvolvida até mais que os Estados Unidos, como no sistema de saúde ou o cuidado com as crianças”, disse.
De acordo com Socorro, o tamanho interesse estadunidense por Cuba é extremamente estratégico, afinal, o Caribe é a porta para toda a América Latina, continente com inúmeras riquezas naturais e energéticas. Desta forma, a presidenta do Cebrapaz defendeu a importância de lutar pela integração de todos os povos da América Latina e Caribe, e manter a soberania dos países. “Temos gana de derrotar o império e ser um povo livre e independente. Viva Cuba, Viva a integração dos povos”, encerrou.
No primeiro dia de Convenção, acontece uma série de painéis, palestras e debates, ministrados e moderados por integrantes de movimentos sociais latino-americanos e caribenhos. Para mais informações sobre a programação, acesse: www.convencaonacionalcubabrasil.org.
O evento também pode ser acompanhado em tempo real através do Twitter com a hashtag #CubaBrasil.
Guantânamo
A base militar dos Estados Unidos em Guantânamo é um tema que intriga não só latinos e caribenhos. É motivo de curiosidade em todo o mundo, prova disso é a reportagem realizada pelo editor do Wikileaks, Julian Assange com um ex-prisioneiro da prisão de Guantânamo. A reportagem faz parte de um especial de 12 entrevistas realizadas por Assange, intituladas O Mundo Amanhã. Objetivo da série é debater, com grandes pensadores contemporâneos, as soluções para o desenvolvimento humano, social e político do mundo.
Uma das denúncias feitas pela o ex-prisioneiro é contra o atual presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, “Obama prometeu fechar a Guantânamo, mas na época de [George W.] Bush aconteciam prisões extrajudiciais, hoje acontecem mortes extrajudiciais”.
Socorro fez uma série de denúncias e ressaltou a importância da solidariedade entre os povos para a integração latino-americana e caribenha. “A base em Guantânamo tem dois objetivos claros: controle e vigilância”, segundo ela, atualmente os Estados Unidos tem cerca de mil bases militares espalhadas pelos oceanos e mares mundo a fora. E uma quantidade incontável de armamentos “inteligentes”, como mísseis e aviões não tripulados, por exemplo.
Aproximadamente 70% de todas as mercadorias que circulam no mundo, o fazem através dos mares, de tal forma que são controladas pelos Estados Unidos. Um país que, segundo a pacifista, está em decadência, mas ainda assim, longe de perder força bélica.
Em contrapartida, o povo cubano mantém sua soberania nacional sem grandes aparatos bélicos. Cuba enfrenta, diariamente, a maior potência militar do mundo, mesmo sem ter uma estrutura militar que sequer seja próxima à estadunidense. E ainda assim, é um país soberano que conta, atualmente, com o melhor sistema de saúde do mundo. “Cuba avançou em muitos setores de vida e hoje é desenvolvida até mais que os Estados Unidos, como no sistema de saúde ou o cuidado com as crianças”, disse.
De acordo com Socorro, o tamanho interesse estadunidense por Cuba é extremamente estratégico, afinal, o Caribe é a porta para toda a América Latina, continente com inúmeras riquezas naturais e energéticas. Desta forma, a presidenta do Cebrapaz defendeu a importância de lutar pela integração de todos os povos da América Latina e Caribe, e manter a soberania dos países. “Temos gana de derrotar o império e ser um povo livre e independente. Viva Cuba, Viva a integração dos povos”, encerrou.
No primeiro dia de Convenção, acontece uma série de painéis, palestras e debates, ministrados e moderados por integrantes de movimentos sociais latino-americanos e caribenhos. Para mais informações sobre a programação, acesse: www.convencaonacionalcubabrasil.org.
O evento também pode ser acompanhado em tempo real através do Twitter com a hashtag #CubaBrasil.
Guantânamo
A base militar dos Estados Unidos em Guantânamo é um tema que intriga não só latinos e caribenhos. É motivo de curiosidade em todo o mundo, prova disso é a reportagem realizada pelo editor do Wikileaks, Julian Assange com um ex-prisioneiro da prisão de Guantânamo. A reportagem faz parte de um especial de 12 entrevistas realizadas por Assange, intituladas O Mundo Amanhã. Objetivo da série é debater, com grandes pensadores contemporâneos, as soluções para o desenvolvimento humano, social e político do mundo.
Uma das denúncias feitas pela o ex-prisioneiro é contra o atual presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, “Obama prometeu fechar a Guantânamo, mas na época de [George W.] Bush aconteciam prisões extrajudiciais, hoje acontecem mortes extrajudiciais”.
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