Fonte: JORNALISMO B
Na manhã do
último sábado (15) Uma aglomeração de pessoas diferentes das costumeiras
chamou a atenção de quem cruzava a Ponte de Amizade indo do Brasil ao
Paraguai ou fazendo o caminho contrário. Em vez de eletrônicos, mantas e
tênis recém adquiridos, o grupo de cerca de 60 pessoas carregava faixas
de protesto e bandeiras de Cuba. Em vez de intenção de comprar ou de
vender, o que queriam era prestar solidariedade à Revolução Cubana e
pedir a libertação dos Cinco Heróis, cubanos antiterroristas presos nos
Estados Unidos. O ato seguiu-se à Convenção Nacional de Solidariedade a
Cuba, encerrada no dia anterior em Foz do Iguaçu.
Aproximava-se
das nove horas da manhã quando os manifestantes começaram a
posicionar-se no meio da ponte, portando uma enorme bandeira cubana e
faixas alusivas à Convenção, às organizações ali representadas e aos
Cinco Heróis. Além dos brasileiros, também participaram militantes
venezuelanos, presentes no evento para apresentar o VII Encontro
Continental de Solidariedade a Cuba, que acontece em Caracas no fim de
julho.
Até o
meio-dia os ativistas, encabeçados pela Associação Cultural José Martí,
gritaram palavras de ordem em defesa da soberania de Cuba e receberam
algumas manifestações de apoio de motoristas e pedestres que
atravessavam a fronteira.
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