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quarta-feira, 12 de junho de 2013

Amazonas também realiza ato de Solidariedade a Cuba


Por  Anderson Bahia do Vermelho

Diversos pontos foram argumentados para a realização da atividade. Entre eles, o apoio à integração sócio-econômico-político-cultural entre os países latino-americanos e a resistência ao imperialismo estadunidense, que ameaça a soberania dos países e que busca os colocar numa condição de subserviência na relação econômica.

Para o dirigente do PCdoB-AM e secretário de Estado da Produção Rural, Eron Bezerra, a realização de atividades com esse cunho são importantes para os movimentos contestatórios ao capitalismo. “As Revoluções Cubana e Bolivariana influenciam e inspiram mundialmente a todos que buscam o progresso e o socialismo. Toda vez que ocorrem, essas atividades ressaltam que a luta dos trabalhadores é de caráter internacional contra o inimigo comum, que é o capitalismo”, ponderou.

O cônsul venezuelano Alex Lans agradeceu a iniciativa e ressaltou a dimensão histórica do processo político em curso em seu país. “Os atos de solidariedade a Cuba e a Venezuela demonstram que há uma inspiração internacional pela emancipação dos povos. O que foi iniciado na Venezuela com o ex-presidente Hugo Chávez impactou a vida de todos que residem naquele país, sobretudo, na maioria dos pobres que passaram a ter perspectivas de vida”, afirmou.

Os reflexos das duas revoluções no Brasil

Além do destaque aos diversos fatos políticos que ocorrem nos país dos Castro e de Chávez e que vão no sentido contrário as iniciativas neoliberais, neocoloniais e essencialmente mercadológica lideradas pelos EUA, muitos participantes avaliaram a influência que os governos dos dois países trazem para as reivindicações feitas no Brasil.

O presidente estadual da União da Juventude Socialista (UJS), Yann Evanovick, afirmou que “esse ato demonstra que no Brasil existem muitas pessoas que não se sujeitam as opiniões dos grandes meios de comunicação e que tanto defendem os governos cubano e venezuelano por ampliar as oportunidades de seus povos como lutam pelo socialismo no nosso país, mas com as especificidades culturais e históricas do Brasil”, destacou.

A ascensão das minorias na América Latina foi o ponto destacado pela presidente estadual da União Brasileira de Mulheres (UBM), Vanja Santos. "O movimento de mulheres visualiza nas duas revoluções aqui discutidas um período fértil da ampliação de direitos para as mulheres e para todos os segmentos que antes eram entedidos como minoria. E isso se reflete no Brasil e em todos os países dessa parte do continente", disse.

A Central de Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil (CTB), a Confederação Nacional das Associações de Moradores (Conam), a União Estadual dos Estudantes do Amazonas (UEE-AM) e várias organizações populares estiveram representadas no ato.

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