Cuba cumpriu grande parte dos Objetivos do Milênio da ONU, apesar do imenso custo econômico e social do bloqueio estadunidense, destaca um relatório publicado pelo Conselho de Direitos Humanos e, Genebra, nesta terça-feira (16).
Em 2012 sua taxa de mortalidade infantil foi de 4,6 para cada mil nascidos vivos, a mais baixa da América Latina, e a materna de 21,5 para cada 100 mil, entre as menores a nível internacional, precisa o texto que o país caribenho apresentará no dia 1º de maio o seu Exame Periódico Universal.
A ilha caribenha garante o acesso universal e gratuito à saúde pública e seu programa de vacinação tem uma das mais amplas coberturas no mundo, ao permitir a prevenção de 13 doenças.
Apesar das restrições impostas pelo bloqueio norte-americano na aquisição de recursos e tecnologias, o país aprofundou a pesquisa de vacinas para o vírus da cólera, a dengue e o HIV e prioriza planos de alto impacto, entre eles os de cardiologia, câncer, nefrologia e transplante de órgãos.
Durante os últimos anos o programa nacional contra a Aids tem tido notáveis ganhos, diminuíram a mortalidade e os diagnósticos tardios, aumentou a sobrevida das pessoas com tratamento e mantém-se praticamente eliminada a transmissão materno infantil da sífilis e do HIV.
Cuba atingiu, também, os objetivos do milênio de erradicar a pobreza extrema e a fome, promover a igualdade entre os gêneros e o empoderamento da mulher e conseguir o ensino primário universal.
O país caribenho foi o primeiro a assinar e o segundo em ratificar a Convenção sobre a Eliminação de Todas as Formas de Discriminação contra a Mulher.
O relatório de 2011 da UNESCO reconhece o alto nível educacional da nação caribenha e localiza no 14º posto do mundo em seu Índice de Desenvolvimento da Educação para Todos.
Apesar dos reconhecidos avanços nessa esfera, o país trabalha para conseguir uma maior qualidade em todos os níveis de ensino e introduziu mudanças dirigidas a seguir aperfeiçoando a formação de mestres, bem como o aumento o rigor e a eficácia na preparação dos estudantes, destaca o texto.
Cuba tem um alto desenvolvimento humano e ocupa o 51º lugar entre 187 países, de acordo com o relatório de 2011 sobre o tema.
Adicionalmente, segundo o Índice de Desenvolvimento Humano Não Econômico se encontra no 17º posto a nível mundial.
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