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sexta-feira, 29 de julho de 2011

Cuba contra os problemas que atingem a juventude do mundo!


Nações Unidas, 28 jul (Prensa Latina) Cuba chamou hoje em Nações Unidas a agir sem mais demora para defrontar as graves questões e desafios que afetam à juventude mundial.

Durante a reunião de alto nível da Assembléia Geral da ONU sobre Juventude, o embaixador cubano Rodolfo Benítez expressou que com mais de mil 200 milhões, atualmente há mais jovens no mundo que nunca antes na história da humanidade.

85 por cento deles -disse- vive em países em desenvolvimento, e segundo os prognósticos, em 2025 serão à volta de 72 milhões de jovens mais que na atualidade.

De igual jeito destacou que esse segmento populacional constitui, sem dúvida alguma, uma força formidável para enfrentar os colossais desafios atuais , mas, que para isso se precisar de um mundo de paz.


Respeitante a Cuba, Benítez argumentou que muito diferente é a realidade dos jovens cubanos com relação ao que acontece em grande parte do mundo.

No país caribenho esse grupo, que representa aproximadamente 20 por cento da população, tem uma ampla proteção e participa ativamente na direção da sociedade e o Estado, precisou o diplomata.

Assinalou Benítez que em Cuba mais de 50 por cento das despesas do orçamento estatal se destina a saúde, educação, assistência, segurança social e à cultura.

E exemplificou que o ensino para as crianças e jovens com necessidades educativas especiais atinge em seu país uma cobertura de 100 por cento, enquanto a taxa de alfabetização na população cubana que abrange entre os 15 e 49 anos de idade é de 99,6 por cento.

Recordou que os lucros cubanos nesta matéria têm sido possíveis apesar da existência de colossais empecilhos, entre eles o criminoso bloqueio econômico, comercial e financeiro do governo dos Estados Unidos contra Cuba .

Também mencionou as agressões e atos terroristas, e a política permanente de hostilidade anti-cubana de sucessivas administrações estadunidenses por mais de meio século, lhe negam à juventude cubana a possibilidade de se desenvolver em um meio social mais favorável .

O embaixador Rodolfo Benítez frisou ademais no plenário que desde 1961 se têm formado em Cuba 55 mil 188 estudantes procedentes de 135 países e quatro territórios de ultramar.

Mas atualmente estudam ali á volta de 26 mil jovens da América Latina e as Caraíbas e África, deles, 22 mil se formam em carreiras de medicina.

Ao mesmo tempo ressaltou o papel dos mais de 513 mil colaboradores cubanos que têm trabalhado em 157 nações e os quase 57 mil que agora prestam seus serviços em 98 países e quatro territórios de ultramar.

Os jovens têm o direito a ser protegidos e inserir-se plenamente nos mecanismos de participação cidadã e de tomada de decisões. Têm direito a viver em um mundo sem guerras nem violência. Querem e merecem a opção de um futuro melhor, assinalou Benítez.

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