terça-feira, 23 de setembro de 2014

Método cubano já alfabetizou mais de 26 mil argentinos

Grafite do programa cubano de alfabetização "Yo, sí puedo"
Com a formatura nesta segunda-feira (22) de 10 habitantes da pequena comunidade rural de Montero, província de Tucumán, chegam a 26.152 mil argentinos alfabetizados com o programa cubano Sim, eu Posso.

Este é o segundo grupo que aprende a ler e escrever no marco do acordo entre o Registro Nacional de Trabalhadores e Empregadores Agrários (Renatea), do Ministério do Trabalho da Nação, e a Fundação Um Mundo Melhor É Possível (UMMEP).

Essa última organização não governamental gerencia na Argentina as missões cubanas Sim, Eu Posso e Operação Milagre, para operar dos olhos pessoas pobres.

Leia mais:
7 Milhões de pessoas alfabetizadas com o método "Yo, sí puedo"
"Yo, sí puedo" aplicado no Brasil
Aborígenes australianos aprendem a ler e escrever com método cubano

Em comunicação com a Prensa Latina, Jorge Padrón, coordenador nacional do Sim, Eu Posso na Argentina, destacou que os resultados em Montero, uma longínqua região de Tucumán, se deve à unidade comunitária que contribuiu para o trabalho do grupo de implementadores desse plano de ensino.

O pedagogo cubano, que também é vice-presidente de UMMEP, ressaltou a boa relação entre o Renatea e o compromisso de trabalhar com esse organismo do Estado para impulsionar o programa alfabetizador em 2014 e declarar vários municípios rurais livres de analfabetismo.

No decorrer do ano foram alfabetizados 727 pessoas com o Sim, Eu Posso na Argentina, onde se implementa em 18 das 24 províncias do país, principalmente em territórios inóspitos e recônditos, desde Salta y Misiones, ao norte, até a antártica Tierra del Fuego.

Desde que começou a se aplicar o plano em 2003, ainda que em seu início de forma muito isolada e somente com o apoio de pequenas municipalidades e organizações sociais, já se alfabetizaram com os 10 nesta segunda-feira em Tucumán, 26.152 mil pessoas.

"Além de aprender a ler e escrever são compartilhados valores de convivência familiar, social, de contribuir com a proteção do ambiente, a ter cuidados com os idosos e a necessidade dos cuidados de saúde, bem como temas de higiene pessoal e comunitária", ressaltou Padrón.

Ao concluir os estudos que se compartilham no mínimo em três meses e meio - acrescentou - se nota uma melhoria na conduta social de quem até esse momento foi um iletrado, que agora se integra com maior facilidade à sociedade e participa de forma mais ativa.

O coordenador nacional do Sim, Eu Posso, parabenizou o trabalho que realiza em Tucumán o assessor pedagógico cubano Roberto Gil e a delegada provincial do Renatea, Nidia Torres, e igualmente a sua equipe de trabalho.

Padrón também comentou com a Prensa Latina sobre o compromisso com a prefeitura de San Salvador de declarar esse longínquo município da província de Jujuy, ao norte, livre de analfabetismo em setembro de 2015.

Fonte: Prensa Latina.

Nenhum comentário:

Postar um comentário