quinta-feira, 16 de agosto de 2012

Encontro em La Higuera (Lembrança de Che e luta pela liberdade dos Cinco)


Fonte: GRANMA

Na próxima semana, quando Adriana Pérez, esposa de Gerardo Hernández, renda tributo ao Che em La Higuera, em nome dos Cinco cubanos antiterroristas presos nos Estados Unidos, será realizado ali um encontro mítico entre grandes homens, paradigmas da América Latina e do mundo.

Seis heróis, de diferentes gerações, todos de profundas convicções revolucionárias, apertarão suas mãos do centro da Terra e nos cárceres norte-americanos, fazendo tremer a terra andina boliviana onde o Guerrilheiro Heroico foi assassinado há 45 anos, mas apesar de seu desaparecimento físico continua irradiando forças para lutar pela emancipação plena da América Latina, e contra a injustiça e o domínio imperial norte-americano.

Os barrotes dos cárceres dos Estados Unidos se estremecerão ao uníssono quando São Ernesto, com sua eterna temida firmeza, reclame a libertação de Cinco cubanos que há 14 anos são prisioneiros de Washington por defender seu povo do terrorismo de Estado.

Gerardo, René, Antonio, Ramón e Fernando, seguidores incontestáveis do  Che, honrarão por sua vez o homem que junto ao líder da Revolução cubana, Fidel Castro, livrou à ilha caribenha das tenebrosas garras do Tio Sam, e acessou a chama de rebeldia antiimperialista nesta região.

Como o Che, os Cinco fizeram, em silêncio, o que tinham que fazer, impedir a tempo com a defesa da independência de Cuba que se estendam pelas Antilhas os Estados Unidos e caiam, com essa força mais, sobre nossas terras da América.


Similar a Ernesto Guevara e ao apóstolo inspirador das lutas libertárias na Maior das Antilhas, José Martí, os cubanos condenados por Washington viveram no monstro e conhecem suas entranhas, e com sua coragem livraram da anexação dos povos da América Latina ao Norte revolvido e brutal que os despreza.
O encontro mítico entre o Che e os Cinco intensificará os intensos ventos de soberania que sopram nestes tempos na América Latina, que clama hoje com maior força por deixar de ser, de uma vez e para sempre, o quintal que foi sempre de Washington.

A resistência dos cubanos condenados injustamente nos Estados Unidos constitui mais um exemplo, neste convulso século 21, do propósito dos povos latino-americanos de livrar-se das cadeias imperiais, e transitar pelos caminhos traçados pelo Che para a emancipação e a integração da Pátria Grande com a sonhada por Simón Bolívar.

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