sábado, 19 de novembro de 2011

Cindy Sheehan com mães dos Cinco

 
Fonte: PRENSA LATINA

Cindy Sheehan, pacifista estadunidense que perdeu a seu filho na guerra dos Estados Unidos contra Iraque, fechou hoje um compromisso pela libertação dos Cinco com as mães de Antonio Guerreiro e Fernando González.

Exigem a Obama libertação de antiterroristas cubanos

Durante um ato político-cultural após uma marcha protagonizada por milhares de mulheres de Holguin pela libertação dos lutadores cubanos, apresados em EUA em 1998 por combater atos terroristas contra os povos cubano e norte-americano, a ativista entregou às mães uma correntinha que lhe presenteou seu filho Casey.

Este colar diz: para mamãe, com amor. Quero que tenham esta, minha posse mais preciosa. Gostaria que a conservarem até que seus filhos regressem a casa e depois voltar à recupera-la, lhes pediu a Mirtha Rodríguez (mãe de Antonio) e Magali Llort (mãe de Fernando).

Sheehan afirmou que ama com todo o coração às famílias dos Cinco, como são conhecidos mundialmente, e ratificou o apoio de milhares de estadunidenses à revolução cubana e à luta por Antonio Guerrero, Fernando González, Gerardo Hernández, René González e Ramón Labañino, a quem lhes foram impostas injustas condenações.


A ativista reiterou sua solidariedade e amor por este povo que combate a favor da paz e pela justiça, algo no qual, a seu julgamento, não se trabalha com a força necessária em sua nação.

A estadunidense encabeçou hoje uma marcha junto a familiares dos Cinco e vítimas da explosão em pleno vôo de uma nave de Cubana de Aviação em 1976, que provocou a morte a 73 mortes.

O percurso pela avenida Los Libertadores, que culminou com uma concentração ante o monumento ao Che, fez parte da agenda do VII Colóquio Internacional pela Libertação dos Cinco e contra o Terrorismo.

Ao redor de 300 delegados de 50 países participam no encontro iniciado na passada quarta-feira e que culminará hoje com a Declaração Final.

As quatro jornadas de trabalho incluíram sessões plenárias, debates em comissões regionais, atos de condenação ao terrorista Luis Posada Carriles, responsável pelo atentado contra o avião de Cubana, entre outros atos criminosos, e intercâmbios de experiência entre as delegações.

Apresentações de audiovisuais com as principais atividades que realiza a cada movimento de solidariedade para informar a verdade sobre os antiterroristas cubanos e propostas para quebrar o silêncio midiático dos grandes meios sobre o caso, também fizeram parte do programa.

Áustria, Grã-Bretanha, Suécia, Espanha, Itália, Alemanha, Guatemala, Venezuela, Bolívia, Uruguai, Canadá, Estados Unidos e países caribenhos como Jamaica foram alguns dos representados neste evento.

Além da presença de Sheehan, destacou no intercâmbio a assistência de Giustino Dei Celmo, pai do jovem italiano Fabio, quem faleceu durante um ato terrorista perpetrado em um hotel em Havana, e as irmãs venezuelanas Brenda e Marlene Esquivel, torturadas por Posada Carriles.

Como parte do colóquio ficou aberto o complexo escultórico Denúncia no povoado de Holguin Boca de Samá, onde aconteceu um ataque mercenário em 1971 que deixou dois mortos e três pessoas severamente feridas.

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