quinta-feira, 28 de julho de 2011

O mais sensível dos ensinamentos

por Margarita Barrios margarita@juventudrebelde.cu
Tradução: Lilian Back - Blog Solidários.

A educação especial apresenta seus desafios para o próximo ano acadêmico, no qual completa os 50 anos
Prepará-los para a vida, desenvolver todas as suas potencialidades, integrá-los à sociedade. Esses são alguns dos objetivos da educação oferecida àqueles meninos e meninas com necessidades educativas especiais.


Moraima Orozco, diretora de Educação Especial do Ministério da Educação (MINED), explicou a JR que esse subsistema formativo prepara os estudantes para a transição ao ensino geral. Alguns conseguem e outros não, devido ao grau de dificuldades que apresentam, mas todos recebem atenção e são habilitados, na medida de suas possibilidades, para serem úteis e cuidar de si mesmos.


"O desafio que temos para o próximo ano letivo, que marca o 50 º aniversário da criação deste subsistema, é continuar a elevar a qualidade no atendimento aos alunos, tanto nos nossos centros como aos que continuam os estudos nos diversos níveis de ensino em geral.

"E devemos continuar usando essas escolas, que têm os recursos necessários, com o propósito de preparar o professor de educação geral para atender as crianças com necessidades educativas especiais", explicou.

Mais de 15.000 profissionais atendem com paciência, dedicação e sabedoria a esses estudantes. "Devemos estimular esse professor, que enfrenta-se cada dia com um desafio, ressaltou, e seguir garantindo sua especialização, para dar a nossos alunos a melhor atenção.

"Outro desafio que temos é melhorar o que fazemos em termos de preparação para o trabalho, para que os educandos alcancem sua plena integração social, que é o objetivo supremo deste ensino."

Antes do triunfo da Revolução, havia apenas oito escolas desse tipo no país, com 20 professores que atendiam a 134 crianças. Em 04 de janeiro de 1962 foi criado este subsistema de ensino, que hoje tem 396 escolas e mais de 40.000 estudantes.

O subsistema atende aos estudantes que apresentam diagnóstico de retardo mental, atraso no desenvolvimento psíquico, autismo, distúrbios da linguagem, visão baixa ou cegueira, surdez ou perda auditiva, surdocegueira, limitações físico-motoras e distúrbios comportamentais.

A escola não é a única modalidade de antenção. Os estudantes que não podem participar de um centro por determinadas características de sua condição recebem aulas em suas casas através dos professores itinerantes. Da mesma forma, a atenção tem sido destinada àqueles que permanecem muito tempo internados em hospitais.

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