quarta-feira, 25 de maio de 2011

Dia da África, em Cuba

Cubanos ratificam solidariedade e amizade com povos africanos
Fonte: PRENSA LATINA
Havana, 25 mai (Prensa Latina) Cuba celebra hoje o Dia da África com a convicção de aprofundar os laços de amizade, solidariedade e cooperação com os povos desse continente.

No dia 25 de maio de 1963 ficava conformada a Organização para a Unidade Africana, que tornou-se em julho de 2002 a União Africana, centrada agora na posta em marcha de estruturas e mecanismos para desenvolver essa empobrecida área geográfica.

Ainda que existe a vontade política de vários líderes africanos de buscar soluções duradouras a antiquíssimos problemas, persiste a dominação de suas economias imposta por potências estrangeiras e instituições como o Banco Mundial e o Fundo Monetário Internacional.


Estes condicionam a ajuda para combater a pobreza e com isto só agudizam as penúrias dessas nações com mais pilhagem, fome e conflitos armados, ignorando que os africanos têm o direito a um mundo mais justo e mais igualitário, e ao uso mais conveniente de suas riquezas.

Nesse contexto, Cuba demonstra respeito por esse continente e amplia os vínculos de colaboração iniciados com o apoio aos movimentos de libertação nacional surgidos na década de 1960, contribuindo até com seu próprio sangue à independência da Guiné Bissau, Cabo Verde, Etiópia, Angola entre outros países.

Depois de contribuir à liberdade e soberania de muitos povos, a maior das Antilhas de mútuo acordo com esses governos começou com seus modestos recursos a ajudar no desenvolvimento social desses territórios, algo negado por suas antigas metrópoles.

Na década de 1960 iniciou-se a missão médica na Argélia; em 1975 era fundada uma Faculdade de Medicina no Iêmen, do mesmo modo também foram abertos anos depois instituições deste tipo na Etiópia, Guiné Bissau, Uganda, Guiné Equatorial, Gâmbia, Eritreia e Angola.

Os professores cubanos desenvolveram seu trabalho universitário em centros de saúde e hospitais com um enfoque preventivo, vinculando o estudante à docência, assistência e investigação.

Atualmente, milhares de especialistas cubanos trabalham na África na construção de infraestrutura, no apoio ao esporte, educação, agricultura, biotecnologia; e de maneira exitosa produtos farmacêuticos da ilha caribenha contribuem a lutar contra doenças que se podem prevenir.

Em um novo gesto solidário, Cuba recusou recentemente nas Nações Unidas a dupla moral de alguns governos no que diz respeito à proteção de civis no contexto da agressão contra a Líbia pelos países da Organização do Tratado do Atlântico Norte, que violam a resolução 19/73 desse ente sobre essa nação.

Nada nesse documento -enfatizou a representação da ilha- autoriza o bombardeio de cidades e áreas pouco povoadas com o pretexto de ações humanitárias ou proteger civis.

Esses ataques ocasionam a morte de mais pessoas inocentes e a destruição da infraestrutura desse Estado norte-africano.

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