Fonte: Prensa LatinaHavana, 14 jan A decisão do centro técnico do YouTube, propriedade da Google, de fechar a conta do site Cubadebate, desatou nessa rede social um movimento de protesto e solidariedade com o meio agredido.
Com grande rapidez surgiram em outros meios alternativos espaços para reproduzir a informação diária do Cubadebate, o que constitui um revés para a tentativa de fazê-lo calar, assinalou à Prensa Latina Rosa Miriam Elizalde, editora chefe do site.
Os primeiros que vieram a luz se identificam como Cubadebate.cu e Cubadebate 1, os quais estão divulgando no YouTube os materiais preparados pela equipe do site censurado.
Também no Facebook se expressa a solidariedade nesse sentido: um grupo ali registrado o faz sob o título "NÃO + CENSURA NO YOUTUBE", ao mesmo tempo que outros meios alternativos reproduziram o protesto pela medida punitiva adotada.
Elizalde agregou que é significativo o fechamento da conta, pois o vídeo pelo qual se trata da justificá-la foi publicado em diferentes espaços dentro e fora da rede, inclusive no da norte-americana CNN.
O famoso vídeo sobre o Fundo Legal produzido para apoiar o conhecido terrorista Luis Posada Carriles frente ao julgamento que segue contra ele em El Paso, Texas, contém, além do publicado pelo Cubadebate, uma lista dos principais contribuintes.
Entre eles estão a senadora republicana Ileana Ros Lethinen, o senador Marcos Loiro, que propõe ações violentas contra Cuba, e outras figuras políticas do estado da Flórida.
Elizalde perguntou-se por que penalizar o Cubadebate por publicar um extrato de seis minutos desse vídeo, e não a diversas publicações estadunidenses que roubaram materiais exclusivos desse meio sem mencionar sua autoria.
Isso faz pensar em uma agressão de tipo político, agregou, depois de deixar constado que para fazer uma reclamação, o YouTube exige até dados pessoais dos reclamadores, os quais, neste caso podem correr o risco de serem entregues ao grupo terrorista encabeçado por Posada Carriles.
Nota: O portal Solidários e a Associação Cultural José Martí de Santa Catarina se posicionam veementemente contra essa atitude autoritária e antidemocrática da empresa Google/Youtube, que se vangloriza tanto por suas práticas de democratização do acesso à informação. Certamente, essa atitude tem os dedos sujos do Departamento de Estado da Casa Branca e tem como pano de fundo o criminoso bloqueio econômico (midíatico e cultural) infrigido contra Cuba. Expressamos nossa solidariedade ao portal CubaDebate e ao povo cubano!
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