terça-feira, 29 de junho de 2010

Terrorista se gaba em Miami, enquanto Cinco permanecem em prisão

HAVANA, Cuba, 24 jun (ACN) O conhecido terrorista Guillermo Novo Sampoll anda pelas ruas de Miami dizendo que ele não vai desistir da violência e não pedirá perdão pelos crimes que cometeu. Enquanto isso os Cinco Heróis cubanos permanecem injustamente presos nos Estados Unidos.

Novo Sampoll fez estas declarações à CubaNews, um boletim especializado de Wheaton (Maryland), informou o jornal Granma.

Ele foi, junto com seu irmão Ignacio, Gaspar Jiménez Escobedo, Pedro Remón, Dionisio Suárez, Virgilio Paz, Luis Posada Carriles e outros, um dos assassinos sanguinários da Central de Inteligência dos E.U. (CIA) em seus planos contra Cuba e outras nações latino-americanas.

Novo Sampoll vive em Miami, beneficiando-se do status de impunidade para terroristas cubano-americanos que o FBI outorga. Ele lamentou que apesar de seus esforços dos últimos 50 anos não foi capaz de eliminar os líderes da Revolução Cubana, coisa que ele chamou de ‘fracasso’.

“Eles estão meio confusos, vivem sob uma constante lavagem cerebral e não têm exposição a outras idéias”, disse o terrorista contratado pela USAID em outra ocasião. O criminoso imigrou para os Estados Unidos aos 15 anos, e rapidamente virou parte ativa da contra-revolução cubana.

Em 2004, ele e Posada Carriles, assim como outros dois terroristas foram capturados ao tentar explodir um teatro panamenho cheio de estudantes e membros de movimentos sociais que estavam ali para assistir a um discurso de Fidel. Foram acusados de terrorismo. Mais tarde, receberam liberdade condicional por parte da ex-presidenta panamenha Mireya Moscoso, sob a pressão do governo dos E.U..

Gillermo e Ignacio Novo Sampoll fez um mal-sucedido disparo a bazuca na sede da ONU em Nova Iorque, enquanto guerrilheiro argentino Che Guevara falava perante a Assembléia Geral da ONU.

Ele também esteve envolvido no assassinato do ex-chanceler chileno Orlando Letelier em Setembro de 1976 em Washington DC, sem contar dezenas de ações penais contra Cuba em todo o mundo. Ele também matou dois diplomatas cubanos na Argentina, como parte do Plano Condor.

Enquanto este e outros terroristas caminham livremente pelas ruas dos E.U., René González, Ramón Labañino, Gerardo Hernández, Antonio Guerrero e Fernando González estão injustamente encarcerados desde 1998, justamente por se infiltrarem nos grupos onde operavam esses delinqüentes anti-cubanos que causaram a morte de milhares de pessoas e há mais de cinco décadas provocam prejuízos de milhões de dólares à economia do país.

Sua função foi alertar Cuba dessas ações criminosas para assim evitar a morte de cubanos e norte-americanos. 

Fonte: ACN

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